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Mostrando postagens de setembro, 2023

Stellantis investe em baterias com grafeno, mais sustentáveis

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Em 2022, a Stellantis lançou a Stellantis Ventures como um fundo de investimento de capital de risco para empresas que desenvolvem mobilidade inovadora e sustentável e tecnologias automotivas.  Lembre-se disso porque a Stellantis Ventures acaba de investir na Lyten, empresa pioneira no uso de imagens tridimensionais (3D)gráficos. Ao contrário das baterias de íon-lítio (para as quais também há escassez de material), essas baterias não contêm níquel, cobalto ou manganês, resultando em uma pegada de carbono 60% menor do que as melhores baterias atualmente no mercado. Um benefício dessa escolha é que a produção de baterias de íons de lítio e o fornecimento de materiais podem ocorrer localmente, na América do Norte e na Europa, fortalecendo a soberania nacional. A tecnologia atenderá às necessidades de empresas que procuram baterias de energia compactas e densas que não corram o risco de interrupções na cadeia de abastecimento. No momento, Lytenbaterias, compostos e sensores tecnologia de b

Encontrado grafeno natural, formado há 3,2 bilhões de anos

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Uma equipe liderada por Yoko Ohtomo, investigadora da Universidade de Hokkaido, no Japão, encontrou grafeno em escavações na chamada Barberton Greenstone Belt, uma região rica em ouro da África do Sul. O grafeno em estado natural, incrustado em rochas, tem mais de 3,2 bilhões de anos. A descoberta pode abrir caminho a novos métodos de produção mais eficientes em termos energéticos, uma vez que o grafeno natural parece ter se formado a temperaturas inferiores a 300°C. Ohtomo e sua equipe analisaram 24 amostras de rocha da mina de ouro de Sheba usando um microscópio eletrônico, tendo identificado estruturas de carbono invulgares, incluindo finos filamentos de carbono e flocos à escala de micrômetros. Uma análise espectroscópica ao material encontrado revelou níveis elevados de um isótopo de carbono com origem biológica, o que sugere que o carbono presente no grafeno provém de bactérias próximas da superfície do oceano. Após estas bactérias morrerem e descerem ao fundo do mar, é provável

Estudantes de Caxias do Sul desenvolvem projetos com grafeno

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  Alunos do nono ano do Ensino Fundamental do Cetec apresentarão pesquisas sobre como utilizar o material para desenvolver próteses ou órteses para animais como cachorros. Enquanto isso, alunos do Ensino Médio realizam pesquisas sobre o uso do grafeno nas aulas de plástico. A exposição também contará com projetos que envolvem a utilização de materiais naturais, como a utilização de casca de nozes em polímeros e a construção de bioplástico a partir da cevada. Além dos estudos voltados para a economia, existem estudos relacionados à saúde e ao setor social que incluem ferramentas para ONGs. Os projetos fazem parte da 11ª Mostra Científica e Tecnológica do Cetec, em parceria com a planta industrial dentro da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Serão 271 projetos, no total, que envolvem 650 estudantes, formando o maior número em todas as edições da mostra. A exposição ocorre de 11 a 15 de setembro, na Vila Poliesportiva da UCS. Os trabalhos premiados se credenciam para a Mostra Científica

Fricção quântica: Água consegue “falar” com os elétrons no grafeno

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No âmbito da Física, os mundos sólido e líquido interagem apenas através de colisões das moléculas do líquido com os átomos do sólido. No entanto, um estudo teórico tem alterado este paradigma, sugerindo que, na interface água-carbono, as moléculas do líquido e os elétrons do sólido se empurram e puxam mutuamente, abrandando o fluxo do líquido. Um novo estudo – realizado por cientistas do Instituto Max Plank para a Investigação de Polímeros de Mainz (Alemanha), do Instituto Catalão de Nanociência e Nanotecnologia (Espanha) e da Universidade de Manchester (Reino Unido) –, concluiu que a água pode mesmo interagir diretamente com os elétrons do carbono: um fenômeno quântico muito invulgar na dinâmica dos fluidos. A equipe analisou uma amostra de grafeno, uma monocamada de átomos de carbono dispostos em forma de favo de mel, e utilizou impulsos ultracurtos de laser vermelho (com uma duração de apenas um milionésimo de bilionésimo de segundo) para aquecer instantaneamente a nuvem de elétron