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Mostrando postagens de janeiro, 2022

Grafeno e níquel para monitorar glicose pelo suor, sem picadas

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A mais nova promessa para mudar essa realidade é este novo dispositivo vestível, capaz de detectar a glicose no suor. Pesquisadores construíram o primeiro aparelho criando grafeno induzido por laser, o material que consiste em camadas de carbono com a espessura de um único átomo. Com alta condutividade elétrica e um tempo de resposta de apenas alguns segundos, a técnica parecia ser a ideal para construir o sensor - mas a coisa estava longe de estar pronta. "O desafio aqui é que o grafeno induzido por laser não é sensível à glicose. Então, precisávamos depositar um material sensível à glicose sobre ele," contou o professor Huanyu Cheng, da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA). Existe uma forte correlação entre os níveis de glicose no suor e no sangue. Infelizmente a concentração de glicose no suor é cerca de 100 vezes menor do que a concentração no sangue. A equipe encontrou a solução para detectar quantidades tão pequenas no metal níquel, que apresenta uma forte sensib

19/01 Indústria 4.0: a tecnologia dando origem às fábricas inteligentes

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É nesta década, de 2020 a 2030, que a Indústria 4.0 começa a tomar forma e deve se desenvolver na maioria dos países. O termo, que remete a uma 4ª Revolução Industrial, consiste na integração dos atuais processos de produção com o ambiente virtual, com o uso de tecnologias inovadoras. A tendência é que os processos se tornem cada vez mais ágeis, além de customizáveis e autônomos, características até então complicadas de se aplicar nas plantas industriais. “Não há nenhuma tecnologia nova sendo desenvolvida. As tecnologias que estão sendo utilizadas são as computacionais e de automação que surgiram na 3ª revolução industrial, que ocorreu na década de 90 e início dos anos 2000. O que está acontecendo agora é uma integração dessas tecnologias para que as indústrias possam acessam essas informações e controlar os processos de uma maneira remota. Então toda a integração entre as ITs (Tecnologias da Informação) e as OTs (Tecnologias de Operação) estão se integrando e começando a trabalhar em

GAC Motor revela SUV elétrico que recarrega bateria em 8 minutos

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  Com o passar dos anos, os carros chineses têm evoluído cada vez mais, passando a disputar em condições de igualdade com marcas tradicionais do setor automotivo. Uma prova disso é o GAC Aion LX Plus. Revelado recentemente na China, o SUV elétrico se destaca pelo alcance de até 1.000 km com uma carga completa e pela velocidade de recarga das baterias em incríveis 8 minutos. Desconhecida no Brasil, a Aion é uma marca do grupo chinês GAC Motor, que surgiu em 1997 é atualmente um dos maiores produtores de veículos da China. Além da Aion, que é focada em veículos elétricos, o conglomerado também produz carros a combustão, ônibus, caminhões e veículos comerciais. Na América do Sul, o grupo GAC está presente em países como Chile, Paraguai e Equador. Equipado com baterias de 144,4 kWh com células de grafeno, o GAC Aion LX Plus pode ser recarregado de forma rápida em correntes de até 480 kW de potência. De acordo com a montadora chinesa, o SUV pode ser recarregado de 0 a 80% em apenas 8 minuto

Grafeno: a revolução tecnológica do futuro

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O Grafeno pode ser considerado um material de (quase) 1001 utilidades, tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício – este último usado em grande quantidade na fabricação de diversos componentes eletrônicos. Já é conhecido como um dos elementos que vão revolucionar a indústria tecnológica como um todo devido a sua resistência, leveza, transparência e flexibilidade, além de ser um ótimo condutor de eletricidade. Até então, o grafeno era conhecido apenas pela comunidade científica. Mas em 2004 isso mudou, graças aos cientistas Konstantin Novoselovb (russo-britânico) e Andre Geim (russo-holandês), ambos da Universidade de Manchester, na Inglaterra. Na época, os dois resolveram testar o potencial do grafeno como transistor, uma alternativa ao silício usado em semicondutores. Geim e Novoselov continuaram seus estudos melhorando a condutividade do grafeno, tornando-o cada vez mais fino até chegar à espessura de um átomo. Mesmo sendo submetido a esse processo, o material manteve sua