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Mostrando postagens de maio, 2023

Pesquisadoras gaúchas são premiadas na maior feira de ciências do mundo com grafeno

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Helena Flores Moschetta e Manuela Prado Machado, ambas de 19 anos e alunas do Programa de Química Técnica da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, receberam o Prêmio CAST de US $ 1.200.  A CAST é uma organização chinesa de cientistas e engenheiros de inúmeros profissionais nacionais e internacionais. As alunas apresentaram o projeto "Uso do grafeno em conjunto com membrana nanoporosa inorgânica para tratamento de água", no qual desenvolveram um material de alta eficiência para adsorver líquidos apolares.  Os materiais produzidos por elas são considerados uma opção ecologicamente correta, atendendo aos requisitos do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.  O trabalho é orientado pela professora Schana Andréia da Silva. A feira reuniu 1.638 projetos oriundos de 64 países. A Mostratec (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia), que é organizada pela Fundação Liberato, participa desse importante evento desde 1993.

Como o Grafeno pode revolucionar os eletrônicos

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Não é à toa que o grafeno é supervalorizado no mundo da tecnologia. Ele é, simplesmente, o material mais forte, mais leve e mais fino conhecido na atualidade. Além disso, é transparente, elástico e conta com propriedades elétricas e óticas. Empresas e cientistas apostam no composto químico como a revolução na indústria de eletrônicos, projetando uma nova geração de componentes e dispositivos. O fato de ser uma descoberta relativamente nova não impediu que os primeiros produtos comerciais já estejam perto de serem lançados. Um destes produtos derivados que estão sendo desenvolvidos a partir do material é um novo tipo de cabo de transmissão. Os cientistas aproveitaram todo o potencial dos elétrons e potencializaram a velocidade de troca de dados a centenas de vezes acima do que existe atualmente. Tal tecnologia permitiria uma internet muito mais rápida do que a que conhecemos. Pesquisadores já desenvolveram também uma antena de grafeno, com a qual é possível transmitir, a um metro de dis

Brasil assume protagonismo na discussão sobre o uso do grafeno

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O grupo de trabalho formado por especialistas para discutir de forma geral as aplicações do grafeno já está formato e ativo na implementação do grafeno em diferentes utilidades. O encontro representa um marco para o país, com impacto em diversos setores da indústria brasileira, que passa a contar com apoio do Instituto para utilização do material em seus produtos. Joyce Araujo, pesquisadora da Divisão de Metrologia de Materiais, do Inmetro, abriu a discussão, que reuniu diversos players do mercado, entre empresários, academia e cientistas e estudiosos. “A discussão é importante para propiciarmos a confiança que as empresas e indústria precisam, a começar pela normalização, e seguirmos com a agenda do grafeno, como a caracterização e as questões tarifárias”, comentou. Diego Piazza, da UCS Graphene, apresentou os "Aspectos tributários envolvendo a comercialização de produtos à base de grafeno", em que ele expôs o passo a passo o percurso para viabilizar a comercialização do pro

Agro pode ajudar indústria de eletrônicos com grafeno verde sustentável

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Segundo a Embrapa, o grafeno é considerado um material capaz de provocar uma revolução tecnológica na indústria de eletrônicos.   Os pesquisadores afirmam que é possível tornar sua produção a partir de fontes renováveis. Isso pode ser feito por meio da tecnologia de grafeno verde induzido por laser (gLIG),que foi foco de um estudo publicado na revista Applied Physics Reviews, assinado por cientistas brasileiros e portugueses. A tecnologia abre caminhos para a fabricação de dispositivos simples, sustentáveis e de baixo custo, baseados em fontes de carbono abundantes e renováveis como madeira, folhas, cortiça, cascas e celulose. Com isso, ela deve contribuir para a redução do lixo eletrônico, também conhecido como resíduo computacional, e-lixo ou e-waste, na sigla em inglês. Esses termos são usados para designar dispositivos que funcionam através de energia elétrica, pilhas ou baterias. “O grafeno induzido por laser (LIG) abre a possibilidade para a produção simples, econômica e escaláve

Grafeno abre espaço para inovação e empresas investem em pesquisa

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Desde a nossa casa até grandes indústrias mundiais, muito do que se usa ou se produz hoje tem base no aço, um dos materiais mais resistentes encontrados na natureza. Mas esse título está ameaçado, segundo especialistas, o grafeno novato promete aliar alta performance com custo-benefício. Produzido a partir de átomos de carbono puro, o material é um elemento químico que tem fabricação complexa, mas desempenho elevado. Para se ter ideia, uma placa de grafeno é milhares de vezes mais fina que uma folha de papel ou que um cabelo humano. Por outro lado, é até cem vezes mais resistente que uma chapa de aço. Potência na produção de vários minerais, o Brasil replica essa característica também no tratamento do grafite. Segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o país tem a terceira maior reserva de grafite do mundo e, por isso, tem vantagem na corrida por este que é considerado o mineral do futuro. Para a consultoria Reportlinker, até 2030, o grafen