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Mostrando postagens de março, 2023

Descoberta nova forma de carbono: “poroso ordenado de longo alcance”

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Os tipos de carbono mais conhecidos e mais utilizados atualmente são grafite, diamante, grafeno ou fulerenos, em formas mais alotrópicas.  Porém, a comunidade científica perseguido um outro tipo de carbono, hibridizado sp2, com uma curvatura negativa: o “schwarzite“. Na teoria existe, na prática anda-se à procura. O carbono pode ser moldado em alguns dos poros periódicos de certos zeólitos, através de deposição de vapor; mas o modelo é incompleto porque alguns poros são muito estreitos. Assim não se conseguem criar schwartzitos de carbono por rotas de modelagem. Mas uma equipa de cientistas asiáticos, da Coreia do Sul e da China, descobriu uma nova forma de carbono. O estudo foi publicado na revista Nature. O professor Yanwu Zhu partilhou o interesse de outro autor do estudo, o professor Ruoff: as superfícies mínimas triplamente periódicas, e como o carbono ligado trivalentemente pode, em princípio, produzir estruturas idênticas nas construções matemáticas. As tais “schwarzitas de carb

Pesquisadora da USP desenvolve memória de computador inovadora com grafeno

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Marina Sparvoli, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu uma técnica inovadora para a produção de memristores, componentes eletrônicos essenciais para a computação neurofórmica, o que imita o cérebro, e para computadores que não perdem dados na falta de energia. Marina e seus colegas desenvolveram um mecanismo de memória de computador com base nos memristores por meio de materiais nunca combinados antes com este objetivo, criando uma memória Resistiva (ReRAM) utilizando grafeno. A nova arquitetura de memristor consiste em uma camada de grafeno depositada entre os contatos de oxinitreto de índio-estanho (ITON), envolto de uma capa de alumínio. Isso torna possível que o componente mude entre um comportamento de baixa resistência à passagem de corrente elétrica e outro de alta resistência. Outra vantagem do grafeno é que o sanduíche de semicondutores inteiro é transparente, possibilitando seu uso em arquiteturas eletrônicas próximas à superfície das telas dos aparelho

“Minicérebros” de grafeno respondem pela primeira vez a estímulos

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Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estão trabalhando em um projeto que mais parece ficção científica: eles usaram organoides corticais humanos (ou minicérebros) para regenerar em laboratório partes perdidas, degeneradas ou doentes do cérebro e, depois, os implantar em camundongos. Segundo o portal Science Alert, após o transplante, os organoides não apenas foram conectados ao sistema vascular dos animais, mas também reagiram a pulsos de luz brilhando nos olhos dos sujeitos de teste de maneira semelhante ao tecido cerebral circundante. É a primeira vez que os cientistas foram capazes de confirmar conexões funcionais em um organoide de cérebro humano transplantado em tempo real. A equipe usou microeletrodos flexíveis e transparentes feitos de grafeno que podem ser implantados em certas partes do cérebro. Essa tecnologia exibe com precisão os picos de atividade neural do organoide transplantado e do tecido cerebral e permitiu aos pesquisadores descobrir que os m

Pesquisadora da USP cria memória de computador inovadora com grafeno

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Uma nova maneira de fabricar memórias computacionais como essas foi criada por cientistas da USP e teve o pedido de registro aceito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) em novembro de 2022. Marina Sparvoli, pós-doutoranda do Instituto de Física (IF) da USP, em colaboração com outros pesquisadores da Universidade, desenvolveu um mecanismo de memória baseado nos memristores a partir de materiais nunca antes combinados. O protótipo consiste numa camada de grafeno depositada entre contatos de indium tin oxynitride (Iton) — um semicondutor ainda pouco pesquisado — e de alumínio, como um sanduíche. A eletricidade passa por ele gerando um campo eletromagnético. Dependendo da tensão, forma-se ou não um filamento responsável pelo fenômeno de comutação resistiva, de alta e baixa resistência. A transparência do material também poderia permitir o uso em arquiteturas eletrônicas próximas à superfície das telas dos aparelhos, reduzindo ainda mais o espaço ocupado, embora esse uso

Pesquisadores desenvolvem tatuagem eletrônica feita com grafeno para detectar estresse

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Em um artigo publicado na revista Nature, os cientistas relatam que criaram uma tatuagem eletrônica baseada em grafeno que se prende à palma da mão, é quase invisível e se conecta a um smartwatch. A "e-tattoo" monitora a atividade eletrodérmica, revelando quando uma pessoa está experimentando níveis elevados de desconforto. A tatuagem é anexada à palma da mão do usuário e conectada a um smartwatch. Nanshu Lu, líder do projeto e professor do Departamento de Engenharia Aeroespacial e Mecânica de Engenharia da Universidade do Texas, disse que o equipamento é praticamente imperceptível, e pode ajudar a reduzir o estigma social de quem precisa usar sensores para monitorar alguma condição de saúde, por exemplo. Lu e seus colaboradores vêm desenvolvendo a tecnologia de tatuagem eletrônica vestível há alguns anos. O grafeno tem sido o material favorito por causa de sua espessura e pela sua qualidade em medir muito bem o potencial elétrico do corpo humano, levando a leituras precisas.