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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Taurus Helmets cria primeiro capacete de grafeno do mundo

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O grafeno já está presente em diferentes objetos, desde eletrônicos a embalagens, por exemplo. Agora, o material que ajuda até na produção de próteses também será usado de forma inédita em um novo capacete de moto da brasileira Taurus Helmets. A Taurus Helmets, empresa brasileira pioneira na fabricação de capacetes no Brasil, apresenta o primeiro capacete feito de grafeno do mundo, o Graph-X Black. O modelo foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e da UCS Graphene, primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina. O projeto começou em 2020, a princípio com grafeno em pó. No entanto, a novidade começou a ganhar força em 2021, quando surgiu uma solução mais viável.  Segundo Carlos Laurentis, CEO da Taurus Helmets, a UCS e a Znano, que atua no ramo nanotecnologia, “apresentaram a possibilidade de utilizar o grafeno” em polímeros, o que ganhou o nome de fórmula ‘Graph-X’. “A partir daí, iniciamos os testes

Grafulereno: descoberto primo superatômico do grafeno

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Elena Meirzadeh e seus colegas da Universidade de Colúmbia, nos EUA, acabam de fazer sua parte, descobrindo uma nova versão do carbono que fica em algum lugar entre os fulerenos e o grafeno. Batizado por isso de grafulereno, é nova forma bidimensional de carbono composta de camadas de fulerenos interligados. Assim como o grafeno foi retirado de uma amostra de grafite usando uma fita adesiva, o grafulereno foi "descascado" de um cristal maior de grafulerita. O grafulereno é uma folha descascada de um cristal formado por bolas de carbono (C60). Meirzadeh, que sintetizou os primeiros cristais de grafulerita, explica que o grafulereno é o "primo" superatômico do grafeno - os chamados superátomos são constituídos de um aglomerado de átomos, mas apresentando propriedades de átomos elementares, incluindo seu próprio comportamento eletrônico. Assim, as semelhanças entre o grafulereno e o grafeno, não vão muito longe. Conforme a pesquisadora explica, o grafeno e a maioria do

Grafeno pode gerar revolução nos mais diferentes mercados

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“Chips do futuro poderão ser 10 vezes mais rápidos, graças ao grafeno”; “Grafeno poderá ser usado para detecção de Covid-19”; “Baterias à base de grafeno carregam até cinco vezes mais rápido” – estes são apenas alguns exemplos de manchetes recentes que enaltecem a aplicabilidade do grafeno. Composto por uma fina camada de átomos de carbono, o grafeno é um material extremamente leve e resistente. Tendo em vista essas propriedades, não é de se admirar que pesquisadores estejam há décadas investigando os avanços que ele pode trazer para a ciência e para a tecnologia. É um material extraordinário, como sugerem as manchetes sensacionalistas, mas que ainda está começando a ser aplicado na prática. O problema não está nas propriedades do grafeno, mas no fato de que ainda é extremamente difícil e caro usá-lo na fabricação de produtos em escala comercial.  O grafeno pode ser definido como uma única camada de átomos de carbono ligados entre si em uma estrutura hexagonal plana. Pense no grafeno p

Brasil ganha a primeira norma da ABNT para Grafeno

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 Acaba de ser publicada, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a primeira norma brasileira sobre caracterização de grafeno (ABNT ISO/TS 21356-1), um dos materiais mais pesquisados do mundo e com impacto em diversos setores da indústria. “A publicação da norma nacional representa um importante avanço, pois hoje existem barreiras à comercialização que impedem o avanço dos produtos que contêm o grafeno e que precisam ser superadas, por meio de protocolos de medição confiáveis. Normas como esta são imprescindíveis para que o grafeno possa ser utilizado como aditivo em produtos industriais como compósitos, materiais híbridos, estruturas da construção civil, tintas e revestimentos, entre outros”, comentou Erlon Ferreira, pesquisador da Divisão de Metrologia de Materiais, do Inmetro. A norma brasileira é uma adoção idêntica da publicação  internacional, a qual foi elaborada com a colaboração de mais de 30 países, incluindo o Brasil, dentro do ISO/TC 229 – Nanotechnologies. Uma