Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2022

Grafeno: Uma nova esperança para tratar doenças coronárias

Imagem
 O GO-Graft é um vaso sintético inovador constituído por um hidrogel reforçado com óxido de grafeno para o bypass coronário, prevenindo trombose e evitando infeções bacterianas. A equipe do Go-Graft, liderada por Andreia Pereira e Inês Gonçalves, também conta com os doutorandos Duarte Moura e Helena Ferreira, os consultores  da Medical University of Vienna (Aústria), Helga Bergmeister, especialista na execução de estudos de performance in vivo de enxertos vasculares, Bruno Podesser, cirurgião cardíaco, e Fernão Magalhães, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O projeto foca nas doenças cardiovasculares que são a primeira causa de morte no mundo. Por ano, cerca de 18 milhões de pessoas perdem a vida devido a essas patologias, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Da família dessas doenças faz parte a doença arterial coronária (DAC), que pode levar a ataque cardíaco, afetando, por ano, cerca de 335 milhões de pessoas mundialmente e dez mil em Portugal. O que acont

Inovação é peça-chave para crescimento de indústrias do país

Imagem
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial está mais tecnológico do que há 5 anos. O relatório deste ano aponta que em 2016 menos de 48% das indústrias contavam com recursos digitais, enquanto em 2021 o percentual foi de 69%. Atualmente no Brasil, há empresas que fornecem soluções para a automação do setor com tecnologias da Indústria 4.0, como Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, entre outras.  O conceito da indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2011 com a premissa de modernizar e criar fábricas inteligentes com capacidade e autonomia para prever falhas nos processos e se adaptar aos requisitos e mudanças não planejadas na produção.  Entretanto para o sucesso da quarta revolução industrial é preciso unificar e organizar os dados. O uso de um sistema de gestão empresarial é o complemento para a análise dessas informações. “Os dispositivos da Indústria 4.0 fornecem dados importantes, entretanto sozinhos não permitem uma interpretação. C

Rússia apresenta tecnologia para impressão 3D de peças feitas com grafeno para aviação

Imagem
Foi apresentado um novo método proposta pelos cientistas da Perm National Research Polytechnic University (PNRPU) para impressão 3D de peças de grafeno para aviação, que visa reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade dos produtos. Forte, flexível e leve, o grafeno é capaz de conduzir calor e eletricidade com eficiência e também pode operar em altas tensões. Como parte das fuselagens e asas de aeronaves, o material pode ser eficaz para degelo, disse a universidade. Os autores do trabalho propuseram um método para obter componentes de grafeno de formato complexo usando tecnologias de impressão 3D. “Desenvolvemos uma tecnologia para impressão 3D de produtos a partir de grafeno em hidrocarbonetos líquidos. a tecnologia não requer tratamento térmico intensivo e caro”, – o serviço de imprensa do PNRPU cita as palavras do gerente do projeto, professor associado do Departamento de Tecnologias Inovadoras de Engenharia Dmitry Karavaev. Os pesquisadores pretendem criar uma impressora 3

Desenvolvido sensor descartável, feito de papel e grafeno, para testes de urina baratos e biodegradáveis

Imagem
A Universidade de Aveiro desenvolveu um sensor descartável, feito de papel e grafeno, que viabiliza o desenvolvimento de testes de urina “baratos e biodegradáveis”. Segundo fonte acadêmica, uma equipa de investigadores do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação da Universidade de Aveiro desenvolveu um sensor, feito a partir de papel e grafeno, que detecta e quantifica ácido úrico em amostras de urina humana. O sensor descartável viabiliza o desenvolvimento de testes de urina baratos e biodegradáveis, e abre caminho para a detecção de outros biomarcadores importantes. Bohdan Kulyk, um dos investigadores que participou no estudo, explica que um dos objetivos do projeto foi produzir um sensor flexível, sustentável e com um baixo custo de produção. Para desenvolver este sensor, a equipe liderada por Florinda Costa utilizou espuma de grafeno, um material que pode ser obtido a partir de papel convencional. O sensor já foi testado em amostras de urina humana e revelou enor