Desenvolvido sensor descartável, feito de papel e grafeno, para testes de urina baratos e biodegradáveis

A Universidade de Aveiro desenvolveu um sensor descartável, feito de papel e grafeno, que viabiliza o desenvolvimento de testes de urina “baratos e biodegradáveis”.

Segundo fonte acadêmica, uma equipa de investigadores do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação da Universidade de Aveiro desenvolveu um sensor, feito a partir de papel e grafeno, que detecta e quantifica ácido úrico em amostras de urina humana.

O sensor descartável viabiliza o desenvolvimento de testes de urina baratos e biodegradáveis, e abre caminho para a detecção de outros biomarcadores importantes.

Bohdan Kulyk, um dos investigadores que participou no estudo, explica que um dos objetivos do projeto foi produzir um sensor flexível, sustentável e com um baixo custo de produção. Para desenvolver este sensor, a equipe liderada por Florinda Costa utilizou espuma de grafeno, um material que pode ser obtido a partir de papel convencional.

O sensor já foi testado em amostras de urina humana e revelou enorme seletividade, provando ser eficiente a detectar ácido úrico. Outra vantagem destes sensores é que as pessoas podem utilizar os testes em casa e, no futuro, poderão estar ligados a sistemas de transmissão de dados que enviam a informação diretamente para uma ficha clínica à qual os profissionais de saúde tenham acesso.




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