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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Estado eletrônico raro descoberto com acúmulo de grafeno

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O grafeno continua a surpreender e fascinar os cientistas, desta vez revelando um estado eletrônico raro denominado ‘ferro-valleytricidade’, que ocorre quando o grafeno é empilhado em uma combinação específica de cinco camadas. Quando está neste novo estado, a pilha de grafeno exibe um comportamento magnético e eletrônico estranho e maravilhoso, conforme relatado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade de Harvard e do Instituto Nacional de Ciência de Materiais do Japão. Usar o grafeno dessa forma poderia ajudar no desenvolvimento de computadores clássicos e quânticos, segundo a equipe, principalmente no que diz respeito à criação de soluções de armazenamento de dados que oferecem grandes capacidades, mas que também necessitam de relativamente pouca energia para funcionar. Os materiais ferroicos apresentam algum tipo de comportamento coordenado em suas propriedades elétricas, magnéticas ou estruturais – como um ímã, por exemplo, que possui el

Ufes desenvolve retardante de chamas sustentável, biodegradável e renovável

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Um retardante de chamas produzido na Ufes por meio da startup B-612 Soluções Sustentáveis promete ser mais eficiente e ambientalmente sustentável que os disponíveis no mercado. Desenvolvido pelas pesquisadoras Heliane Amaral e Tainara Guerra, doutoras em Química pela Ufes, sob supervisão do professor do Departamento de Física Jair Freitas, o produto é constituído por celulose e óxido de grafeno, tendo a característica de ser menos poluente em comparação com os demais. Os retardantes de chamas são materiais químicos que têm por função retardar a velocidade de propagação de um foco de incêndio. O diferencial do produto desenvolvido na Ufes é a não emissão de fumaça tóxica. Com 90% de celulose em sua composição, caso venha a queimar, a emissão gasosa não será tão tóxica quanto as outras, o que o torna sustentável, além de biodegradável. Outro fator positivo do produto é sua versatilidade, já que ele pode ser apresentado tanto em suspensão líquida quanto na forma sólida.  As pesquisadoras

Pesquisadores desenvolvem adesivo de grafeno capaz de detectar glicose pelo suor

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Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, desenvolveram um sensor eletroquímico adesivo capaz de detectar níveis específicos de glicose no suor por até três semanas. Ao mesmo tempo, o dispositivo monitora a temperatura corporal. Com aproximadamente o dobro da largura de um selo postal, a tecnologia é constituída por eletrodos de grafeno e nanopartículas de prata e ouro modificados a laser. Segundo os pesquisadores, esse tratamento permitiu criar uma rede tridimensional estável entre o grafeno e os metais, que são altamente condutores e resistentes. Também prolonga a vida útil da solução tecnológica. O sensor mede a glicose com base nas variações do pH do suor e a temperatura corporal enquanto uma pessoa pratica atividades físicas ou se alimenta. Quando fixado na pele, pode comunicar, sem fio, os dados coletados a um computador ou a um dispositivo móvel, para que seja feita a análise das informações em tempo real. Durante os testes de três semanas, o sen

A próxima evolução das tatuagens: tornarem-se biossensores

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Uma equipe turca de pesquisadores criou uma técnica para implantar tatuagens que podem se comunicar de forma passiva e sem fio e não requerem implantes, fios ou fontes de energia externas. Os inventores batizaram o dispositivo de sensor de nanotatuagem baseado em retroespalhamento, ou BNTS (backscattering-based nanotattoo sensor). O principal uso dessa tecnologia poderia ser monitorar informações biométricas e transmiti-las a um dispositivo, como um smartphone. Para criar essa tatuagem inteligente, os pesquisadores usaram duas tintas. Uma é preta, composta de um aerogel de grafeno condutor, e a segunda é branca, composta de óxido de zinco e contendo nanofios, que é colocada sobre a primeira camada, que também contém uma pequena quantidade de aerogel para permitir a ligação e a condutividade das duas camadas. As respectivas camadas dessas nanotatuagens são injetadas simultaneamente, mas por meio de agulhas diferentes. O trabalho foi apresentado em um artigo na revista IEEE Electron Devi

Óxido de grafeno pode ajudar na prevenção do Alzheimer

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Procurando a prevenção de casos de Alzheimer, cientistas da da Chalmers University of Technology, na Suécia, estão testando um novo tipo de tratamento. Em laboratório, os minúsculos flocos de óxido de grafeno impedem o acúmulo das placas beta-amiloides — um tipo de proteína tóxica para o cérebro, associado ao declínio neurodegenerativo e à morte dos neurônios. No testes, foi possível observar que “o óxido de grafeno afeta o metabolismo das células, de forma a aumentar a resistência a proteínas beta-amiloides e ao estresse oxidativo”, afirma Xin Chen, o primeiro autor do estudo, em nota. “Como resultado, isso dificulta a formação de agregados protéicos e promove a desintegração dos agregados já existentes”, complementa Santosh Pandit, outro pesquisador envolvido no estudo. Por enquanto, a equipe testou a potencial terapia em um tipo de levedura usada na fabricação de pães, a Saccharomyces cerevisiae. Apesar da aparente distância com as células humanas, os pesquisadores explicam que amba