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Mostrando postagens de dezembro, 2023

Grafeno e fios de nanotubos criam tecnologia quântica do carbono

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O recente recorde de maior fita de grafeno já produzida reviveu as esperanças de que o grafeno possa vir a cumprir sua extensa lista de promessas, que não têm se transformado em realidade devido sobretudo às dificuldades de fabricação. As nanofitas de carbono têm se mostrado particularmente promissoras para aplicações práticas porque elas são mais fáceis de sintetizar e de poderem ter suas características controladas pela geometria de suas bordas. Além disso, como suas dimensões não passam de alguns poucos átomos (de espessura é apenas um átomo), as nanofitas de grafeno são de particular interesse para as tecnologias quânticas. Agora, pela primeira vez, pesquisadores conseguiram anexar eletrodos a nanofitas de carbono tão pequenas quanto nove átomos, o que mede cerca de 1 nanômetro. Para garantir que apenas uma única nanofita seja contatada, os pesquisadores empregaram eletrodos de tamanho semelhante: Eles usaram nanotubos de carbono, que também tinham apenas 1 nanômetro de diâmetro -

Universidade apresenta solução que elimina petróleo da composição do asfalto

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Uma pesquisa sobre a utilização do grafeno, iniciada há quase uma década na Universidade Estadual de Maringá (PR), deu início a uma nova solução ambiental. Entre os produtos que a startup de Campo Mourão desenvolveu um ligante asfáltico ecológico, constituído por polímeros combinados com grafeno e borracha reciclada. O produto substitui o betume produzido com petróleo, que é altamente poluente. O ligante asfáltico ecológico está em fase final de testes e o próximo passo é iniciar a comercialização. Além do ligante para pavimentação asfáltica sem a utilização de derivados do petróleo, a empresa produz componentes para baterias e tem uma linha de tintas e revestimentos que oferecem propriedades condutiva, anticorrosiva, antiestática, térmica e refratária. "A sustentabilidade é uma preocupação crescente, pois estão cada vez mais evidentes os impactos negativos que o ser humano provoca na natureza. É importante que as indústrias adotem medidas que minimizem estes impactos, seja com pr

Molibdeneno: Surge o parente metálico do grafeno

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O grafeno é o membro mais famoso de uma extensa família de materiais bidimensionais e monoatômicos. Agora, acaba de ser sintetizado um novo membro dessa família, uma versão "metálica" desses materiais formados por uma única camada de átomos. O molibdeneno, que consiste em uma única camada atômica do elemento químico molibdênio (Mo), foi criado por uma equipe de cientistas alemães, australianos e indianos.  Os pesquisadores criaram o novo material 2D usando um forno de micro-ondas, no qual aqueceram uma mistura de sulfeto de molibdênio (MoS2) e grafeno até a incandescência, a cerca de 3.000 ºC. Em uma reação impulsionada pelo campo elétrico de micro-ondas, formaram-se estruturas capilares finamente ramificadas, nas quais podem ser encontradas camadas cônicas de molibdênio. O molibdeneno traz um interesse especial porque o elemento molibdênio, em uma estrutura chamada molibdenita, já é um dos materiais mais interessantes para inúmeras tecnologias de nova geração. Já nos primeir

Senado aprova projeto que prevê adesão de nanotecnologia ao Simples Nacional

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 A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) aprovou o PLP 23/2019, que permite a adesão de empresas de nanotecnologia ao Simples Nacional. O projeto do ex-senador Jorginho Mello (SC) recebeu voto favorável do senador Fernando Dueire (MDB-AL) e agora segue para deliberação do Plenário do Senado. O texto altera a Lei Complementar 123, de 2006, para incluir as empresas de suporte, análises técnicas e tecnológicas, pesquisa e desenvolvimento de nanotecnologia entre aquelas que podem optar por aderir ao Simples Nacional, sendo tributadas na forma do Anexo III da lei, que prevê alíquotas que variam de 6% a 33%, conforme a receita bruta. O autor do PL argumenta que, há em nosso país um solo rico em grafeno, mas que "infelizmente, ou felizmente, não sabemos onde pode ser aplicado, e que precisa-se estudar e desenvolver para saber onde podemos aplicar essa tecnologia. Para viabilizarmos esses estudos, precisamos amenizar os custos deste tipo de empreendime