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Mostrando postagens de abril, 2023

O que esperar da indústria 4.0 no Brasil em 2023?

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A Indústria 4.0 é um conceito que engloba a integração à manufatura de novas tecnologias, como Internet das Coisas (IoT da sigla em inglês), computação em Nuvem, ‘Big Data’, Inteligência Artificial e aprendizado de máquina. A correta adoção dessas tecnologias, conforme os conceitos da Indústria 4.0, tem revolucionado a forma com que as empresas criam, produzem e distribuem seus produtos. Esses sistemas impactam diretamente no aumento da produtividade de cada organização, aumentando também sua eficácia geral. Além disso, em linhas gerais, a utilização de sistemas baseados na indústria 4.0 gera aumentos na disponibilidade das máquinas, redução na utilização de energia e no desperdício de material e sucata. A Inteligência Artificial também pode ser utilizada para identificar problemas futuros ou falhas, permitindo que a tomada de decisões a partir dos dados filtrados seja muito mais eficaz e certeira, evitando maiores prejuízos no decorrer dos processos. Em 2023, mais empresas tendem a bu

Norma da ABNT para grafeno é um avanço tecnológico

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A publicação da ABNT ISO/TS 21356-1:2023 – Nanotecnologias – Caracterização estrutural do grafeno – Parte 1: Grafeno na forma particulada e em dispersões, primeira norma brasileira sobre caracterização de grafeno, representa um avanço significativo para a indústria. “A publicação da norma nacional representa um importante avanço, pois hoje existem barreiras à comercialização que impedem o avanço dos produtos que contêm o grafeno e que precisam ser superadas, por meio de protocolos de medição confiáveis”, comenta Erlon Ferreira, pesquisador da Divisão de Metrologia de Materiais, do Inmetro. Segundo o pesquisador este avanço se dá devido às propriedades superlativas do grafeno e sua aplicabilidade em inúmeros tipos de produtos tecnológicos, trazendo benefícios aos materiais que hoje estão disponibilizados no mercado. E acrescenta, normas como esta são imprescindíveis para que o grafeno possa ser utilizado como aditivo em produtos industriais como compósitos, materiais híbridos, estrutura

Tecnologia a laser abre caminhos para o grafeno verde

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Leve, flexível, excelente condutor de calor e eletricidade, quase transparente e cerca de 200 vezes mais forte que o aço, o grafeno é considerado um material capaz de provocar uma revolução tecnológica na indústria de eletrônicos. Entre os desafios para o seu desenvolvimento e aplicações está a sua produção a partir de fontes renováveis. Isso pode ser obtido por meio da tecnologia de grafeno verde induzido por laser (gLIG), a qual foi foco de estudo publicado na revista Applied Physics Reviews, assinado por cientistas brasileiros e portugueses. “O grafeno induzido por laser (LIG) abre a possibilidade para a produção simples, econômica e escalável de componentes tecnológicos”, conta o engenheiro de materiais, Pedro Ivo Cunha Claro, um dos autores do artigo escrito durante a sua pós-graduação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pela Universidade Nova de Lisboa (UNL). O pesquisador lembra que os últimos anos testemunharam pesquisas cada vez mais extensas em torno do gLIG pa

Cientistas desenvolvem microchip de grafeno 100 vezes menor e milhares de vezes mais rápido que os convencionais

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Físicos da Universidade de Sussex desenvolveram os menores microchips de todos os tempos – 100 vezes menores do que os microchips convencionais a partir de grafeno e outros materiais 2D, usando uma forma de ‘nano-origami’. Eles acreditam que essa próxima geração de microchips pode levar a que computadores e telefones funcionem milhares de vezes mais rápido. Ao criar dobras na estrutura do grafeno, os pesquisadores foram capazes de fazer o nanomaterial se comportar como um transistor. Quando uma tira de grafeno é dobrada dessa maneira, ela age como um microchip, mas é 100 vezes menor do que os microchips convencionais! “O uso desses nanomateriais tornará nossos chips de computador menores e mais rápidos. É absolutamente fundamental que isso aconteça, já que os fabricantes de computadores estão agora no limite do que podem fazer com a tecnologia semicondutora tradicional. ” diz o professor Alan Dalton, da Escola de Ciências Matemáticas e Físicas da Universidade de Sussex. O Dr. Manoj Tri