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Mostrando postagens de outubro, 2024

Pesquisadores brasileiros desenvolvem uma nova rota de produção de grafeno

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Uma nova rota de produção de grafeno foi apresentado por uma equipe de pesquisadores brasileiros que permite a produção de nanoplaquetas de grafeno a partir de todo o tipo de biomassa que contenha um teor de lignina de aproximadamente de 20%.  Quando falamos nessa porcentagem, opções é que não faltam. Para se ter um exemplo, o processo pode ser realizado com casca de arroz, caroço do açaí, bagaço de cana, celulose e inúmeras outras opções de biomassa disponíveis no mercado. A pesquisa desenvolvida por pesquisadores brasileiros foi publicada na Revista Carbon, revista amplamente conceituada que divulga artigos relacionados ao grafeno e nanomateriais. Os estudiosos explicam que a estrutura química da lignina foi modificada por meio de uma rotina controlada, que foi baseada em irradiação sequencial de luz UV , carbonização hidrotérmica em autoclave, desgaseificação a vácuo, pirólise e esfoliação mecânica.  Dessa forma, foi possível obter um nanocarbono à base de lignina com uma estrutura

Prótese de bico de tucano é desenvolvida na Serra Gaúcha com grafeno

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Com grafeno na composição, o que garante maior resistência, a peça será produzida por meio de impressão 3D. A prótese de bico de tucano é um dos primeiros produtos da MarcoAdditive, nova marca da Apolo. A prótese será usada em um tucano que é paciente do hospital veterinário da Universidade de Caxias do Sul.  Assim como faz prótese animal, a empresa poderá produzir próteses humanas e outros objetos de maneira personalizada, de acordo com a necessidade do cliente, como uma peça de carro ou um vaso de flores. — A prótese é muito funcional, respeita as bases anatômicas do bico. Essa é uma forma de propiciar ao animal que se alimente de maneira adequada. É uma grande vantagem — diz Gabriel Guerreiro Fiamenghi, professor e responsável técnico pelo zoológico da UCS.  Conforme o diretor da Apolo, Alberto Calcagnotto, a intenção é ter dentro da unidade equipamentos maiores, em breve, que possam, por exemplo, imprimir peças do tamanho de uma máquina de lavar roupa. Além de produzir para terceir

Membranas de grafeno permitem captura de CO2 muito eficaz e de baixo custo

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Os pesquisadores da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) fizeram um avanço significativo ao desenvolverem membranas de grafeno, integrando nitrogênio piridínico. Essa inovação pode transformar a maneira como as indústrias gerenciam suas emissões de dióxido de carbono. A equipe liderada por Kumar Varoon Agrawal do EPFL desenvolveu membranas de grafeno com bordas de poros enriquecidas com nitrogênio piridínico, melhorando significativamente a captura de CO2. Essas membranas demonstram um equilíbrio notável entre permeância e seletividade, duas características essenciais para uma captura eficaz de carbono. A fabricação dessas membranas envolve várias etapas avançadas. Primeiro, os pesquisadores sintetizam filmes de grafeno monocamada por deposição química em fase vapor sobre uma folha de cobre. Em seguida, os poros são criados por oxidação controlada a ozônio, seguida de um tratamento com amônia para integrar o nitrogênio piridínico às bordas dos poros. Essa metodologia garante

Artigo sobre grafeno da UFC é publicado na revista Nature

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Um pesquisador da Universidade Federal do Ceará tive seu artigo publicado na revista Nature, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo, com pesquisa relacionada ao grafeno. Intitulado “Control of proton transport and hydrogenation in double-gated graphene” (“Controle de transporte de prótons em grafeno de porta dupla”, em tradução livre), foi publicado na edição 630, de junho, da revista Nature. Assinado pelos professores Raimundo Nogueira da Costa Filho, do Departamento de Física da UFC e atual presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), e François Peeters, professor visitante do Programa de Pós-Graduação em Física da UFC, o estudo apresenta um avanço significativo no uso do grafeno para criar dispositivos que combinam funções de memória e lógica em um único componente. Segundo o Prof. Raimundo, "o grafeno se comporta de maneira similar a um metal, onde os elétrons se movem livremente. No entanto, um campo elétrico p

Como o Grafeno está tornando os aviões mais leves e eficientes

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O projeto Graphene Flagship, uma iniciativa de 10 anos financiada pela UE e lançada em 2013, tem trabalhado na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias baseadas no grafeno e do incentivo à colaboração entre o meio acadêmico e a indústria. O objetivo do projeto Graphene Flagship era criar novas tecnologias baseadas no grafeno e outros materiais 2D relacionados para garantir que essas novas tecnologias passassem do laboratório para a sociedade sob a forma de novos produtos, empresas e oportunidades de emprego. Para dar apenas um exemplo, os principais parceiros do projeto Graphene Flagship, como a Airbus, a Lufthansa e a Leonardo, demonstraram as possibilidades do grafeno e dos materiais 2D na aeronáutica. O grafeno já está sendo utilizado em materiais compósitos que tornam os aviões mais leves e robustos. Os investigadores também desenvolveram protótipos de filtros de ar de grafeno capazes de remover impurezas de forma mais eficaz do que os filtros HEPA e compósitos condutores de ele