Grafeno acelera amadurecimento de "minicérebros" aponta estudo sobre Alzheimer

A iniciativa do Instituto de Células-Tronco Sanford da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) conta com a participação do brasileiro Alysson Muotri, professor de pediatria e diretor do Centro Integrado de Pesquisa Orbital de Células-Tronco Espaciais da instituição.

Batizado de Estimulação Óptica Mediada por Grafeno (GraMOS, na sigla em inglês) utiliza propriedades optoeletrônicas do grafeno para converter luz em sinais elétricos.

“Usando grafeno e luz, conseguimos estimular os neurônios a formarem conexões e amadurecerem mais rapidamente, sem as ferramentas optogenéticas tradicionais”, disse Elena Molokanova, Ph.D., coautora correspondente, CEO e inventora da tecnologia GraMOS na NeurANO Bioscience. “É como dar a eles um leve empurrão para crescerem mais rápido — essencial para estudar doenças relacionadas à idade em uma placa de vidro.”


Uma das pesquisas mais revolucionárias sobre Alzheimer acaba de dar mais um passo importante: cientistas criaram um método para amadurecer “minicérebros” usando grafeno.


Em uma prova de conceito, os cientistas conectaram organoides cerebrais com interface de grafeno a um sistema robótico equipado com sensores. Ao detectar um obstáculo, o robô enviava um sinal para o “minicérebro”, que, então, o fazia mudar de rota.

Essa integração de sistemas neuro-biohíbridos mostra o potencial do grafeno em neurociência, nanotecnologia e neuroengenharia, segundo a equipe, e pode ajudar no desenvolvimento de próteses avançadas, por exemplo.


Agora, os pesquisadores podem estudar a progressão da doença mais cedo, com novos insights sobre como enfermidades, como o Alzheimer, alteram os circuitos cerebrais, reduzindo, também, os prazos de testes de medicamentos. 




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