Centro da USP utilizará nanotecnologia para tratar câncer e doenças raras
O Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP vai sediar um dos novos centros temáticos apoiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) com o objetivo de desenvolver novos sistemas de diagnóstico e terapias avançadas que utilizam a nanomedicina para aplicação em câncer e doenças raras, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME).
O centro será mantido pelo IFSC, com professores e pesquisadores em atividades de pesquisa e extensão, incluindo colaborações externas, como pesquisadores do Hospital de Amor (Barretos), da Faculdade de Medicina (FM) da USP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em São Paulo, além de diversas instituições internacionais.
O uso da nanomedicina em doenças raras representa um novo paradigma terapêutico, especialmente para pacientes que até então tinham poucas ou nenhuma opção de tratamento. O novo centro vai propor soluções de alta tecnologia, com segurança, personalização e potencial para levar essas terapias à prática clínica em larga escala.
Entre os objetivos do centro estão três áreas. A primeira é relacionada com nanomedicina teranóstica, cujo foco é desenvolver nanopartículas que unam diagnóstico e terapia, detectando tumores e, simultaneamente, eliminando células doentes. A segunda vertente são as nanovacinas e a imunoterapia, criando formulações de nanovacinas personalizadas, que “ensinam” o sistema imune a reconhecer e atacar células tumorais, particularmente em câncer e doenças raras. Por último, a nanotoxicologia, com a análise dos riscos e dos impactos das nanopartículas no organismo e meio ambiente, garantindo segurança nas aplicações clínicas.

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