Projeto brasileiro aponta uso de nanossistemas de grafeno na agricultura

O projeto inédito, realizado por pesquisadores catarinenses, está sendo desenvolvido no novo espaço — Laboratório de Pesquisa e Inovação em Bioquímica e Toxicologia, do Instituto Federal Catarinense (IFC).


O laboratório recebeu equipamentos de alta sensibilidade e complexidade, que serão utilizados em pesquisas de ponta voltadas à criação de nanossistemas de grafeno.

O objetivo do projeto é desenvolver dispositivos que utilizam nanossistemas de grafeno aplicados ao solo e às sementes, como uma nova solução tecnológica voltada à eficiência da produção agrícola.

Os sistemas poderão atuar como bioestimuladores, transportar nutrientes, auxiliar no tratamento de doenças em culturas como milho e uva, e ainda ajudar a reduzir a contaminação do leite por antibióticos usados na pecuária.


O coordenador do projeto, professor doutor Mário Teixeira, explica que o objetivo é desenvolver dispositivos baseados em nanossistemas de grafeno para aplicação no solo e nas sementes, como uma nova tecnologia capaz de ampliar a eficiência da produção agrícola. 

“O laboratório tem foco na inovação tecnológica e prototipagem de produtos e processos voltados para a área de Ciências Agrárias. Com os equipamentos adquiridos com o fomento do edital da Fapesc, vamos estudar o desenvolvimento e uso de nanossistemas de grafeno como bioestimuladores, como transportadores de nutrientes e colaboradores no tratamento de doenças em culturas como milho e uva. Além disso, vamos estudar o uso deles para eduzir a contaminação do leite por antibióticos usados na pecuária”.


Essa tecnologia tem potencial para transformar a produtividade e a sustentabilidade na agricultura catarinense.




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