Grafeno acelera o carregamento e prolonga a vida útil das baterias de íons de lítio
Um novo método que utiliza grafeno para revestir cátodos de baterias de íons de lítio é capaz de prolongar a vida útil e o desempenho dessas baterias recarregáveis amplamente utilizadas.
De acordo com Cienciaplus, essa descoberta pode reduzir a dependência do cobalto, um elemento frequentemente usado em baterias de íons de lítio e que é difícil de obter de forma sustentável.
David Boyd, pesquisador principal da Caltech, trabalhou durante a última década no desenvolvimento de técnicas para produzir grafeno, uma camada de carbono com um átomo de espessura que é incrivelmente forte e conduz eletricidade mais facilmente do que materiais como o silício.
De telefones celulares a veículos elétricos, confiamos nas baterias de íons de lítio como uma fonte de energia relativamente barata, eficiente em termos de energia e, mais importante, recarregável em movimento.
O revestimento a seco do cátodo com um composto de grafeno provou ser bem-sucedido em laboratório. O revestimento do grafeno reduziu drasticamente a TMD, dobrou simultaneamente a vida útil da bateria e permitiu que as baterias funcionassem em uma faixa de temperatura um pouco mais ampla do que era possível anteriormente.
Esse resultado surpreendeu os pesquisadores. Supunha-se que apenas um revestimento contínuo poderia suprimir a TMD e que um revestimento seco composto de partículas não poderia fazê-lo.
Além disso, como o grafeno é uma forma de carbono, está amplamente disponível e é amigo do ambiente.
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