Novos circuitos eletrônicos flexíveis são feitos com seda e grafeno
Pesquisadores dos EUA conseguiram obter uma camada uniforme bidimensional (2D) de fragmentos de proteína da seda, ou fibroínas, depositadas sobre grafeno, um material à base de carbono útil por sua excelente condutividade elétrica e sua grande resistência.
Essa combinação de materiais - seda sobre grafeno - pode formar um transístor sensível e ajustável, altamente desejado pela indústria de microeletrônica para fabricar sensores de saúde vestíveis e outros dispositivos médicos implantáveis.
A equipe ainda vê potencial para seu uso como um material para fabricar transistores com memória, ou memoristores, o componente fundamental por trás da computação neuromórfica - os memoristores imitam como o cérebro humano funciona, sendo por isso talhados para a construção de redes neurais em hardware.
"Esses resultados fornecem um método reproduzível para automontagem de proteína de seda que é essencial para projetar e fabricar eletrônicos baseados em seda," disse Chenyang Shi, do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico (PNNL), nos EUA. "É importante notar que esse sistema é atóxico e à base de água, o que é crucial para a biocompatibilidade."
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