Blog Zextec

Pesquisadores desenvolveram uma técnica que pode permitir a miniaturização extrema de componentes de computação, abrindo caminho para dispositivos compactos e de alto desempenho. Uma nova técnica, envolvendo comutação ultrarrápida entre estados de spin em ímãs 2D (para representar a comutação entre os estados binários de 1 e 0) pode levar a componentes muito mais densos e com maior eficiência energética. Essa técnica é habilitada por um novo tipo de junção de túnel magnético (MTJ) — uma estrutura material que atua como um dispositivo de armazenamento de dados em um sistema de computação. Os cientistas intercalaram triiodeto de cromo (um ímã isolante 2D) entre camadas de grafeno e enviaram uma corrente elétrica através dele para ditar a orientação do ímã dentro das camadas individuais de triiodeto de cromo. No artigo, os cientistas demonstraram que ímãs 2D podem ser polarizados para representar estados binários — os 1s e 0s dos dados de computação — abrindo caminho para uma computação a...

O grafeno está mudando o jogo na lubrificação de motores. E não estamos falando de uma melhoria qualquer. Estamos falando de aumentar a potência do motor em até 3%, melhorar a eficiência térmica e até reduzir o desgaste das peças.  Quando adicionado aos lubrificantes, o grafeno forma uma espécie de “película” que não só lubrifica, mas também ajuda a manter o motor mais fresco, dissipando melhor o calor. Isso é vital porque, como sabemos, um motor fresco é um motor mais eficiente. Os testes realizados com essas novas misturas de óleo mostraram que a adição de grafeno aumenta a viscosidade do óleo em até 35%, dependendo da temperatura e do tipo de óleo utilizado. Testes em laboratório realizados com um motor 1.6 TDI da Volkswagen, mostraram um aumento real de 3% na potência do motor. Pode parecer pouco, mas em termos de engenharia automotiva, é uma grande diferença. Além disso, a potência máxima foi atingida com menos rotações por minuto, indicando que o motor estava operando de form...

Pesquisadores da Universidade James Cook fizeram um avanço significativo ao desenvolver um método de conversão microplásticos em grafeno de alto valor. A equipe de cientistas desenvolveu uma tecnologia de síntese de plasma por micro-ondas à pressão atmosférica, que permite transformar microplásticos em grafeno, material conhecido por sua resistência e leveza. Durante os experimentos, os pesquisadores conseguiram obter 5 mg de grafeno a partir de 30 mg de microplástico em apenas um minuto, o que representa uma melhoria significativa em relação aos métodos anteriores. A descoberta, publicada na revista Pequena Ciência, pode ajudar a combater a poluição por plásticos e oferecer novas oportunidades de reciclagem. Esta investigação não só abre uma nova forma de eliminar microplásticos, mas também contribui para resolver o problema global da poluição, reduzindo o impacto dos microplásticos nos ecossistemas.

O primeiro implante cerebral feito de grafeno, uma das formas cristalinas do carbono, deverá passar por um ensaio clínico no Reino Unido. Pesquisadores do Instituto Nacional de Grafeno de Manchester esperam que o teste seja o primeiro passo para a criação de interfaces mais sensíveis entre o cérebro humano e os computadores do que os dispositivos atuais, segundo reportagem publicada no Financial Times. Uma equipe do hospital inglês Salford Royal vai implantar uma interface flexível com 64 eletrodos de grafeno no cérebro do primeiro paciente do estudo durante uma neurocirurgia para remover um tumor de glioblastoma. A expectativa é que o implante estimule e leia a atividade neural com alta precisão para que partes funcionais do cérebro possam ser preservadas quando o câncer for removido. Os três principais objetivos do teste, que será realizado pela primeira vez em humanos, é demonstrar a segurança dos eletrodos de grafeno, avaliar a qualidade dos sinais registrados e a capacidade do imp...