Pesquisadores do INMETRO desenvolvem processo com biomassa que irá revolucionar o grafeno

Após uma longa bateria de pesquisas e testes, os cientistas do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) divulgaram uma tecnologia exclusiva e patenteada que promete, não apenas revolucionar o mundo do grafeno, mas também ser uma solução para a sustentabilidade do nosso planeta. 

O processo denominado Biograph (startup criada em parceria com a Atypical e Granioter) mostrou ser possível produzir nanoplacas de grafeno utilizando resíduos de biomassa como matéria-prima.


Os idealizadores afirmam que pode ser utilizado em todo o tipo de biomassa que contenha um teor de lignina de aproximadamente de 20%, (casca de arroz, caroço do açaí, bagaço de cana, celulose, etc.) fazendo com que um problema ambiental se transforme num gerador de produto de alta qualidade e alto valor agregado. 

A fabricação de nanoplaquetas de grafeno por esta rota é capaz de diminuir o custo do grafeno de R$7.000,00/Kg, preço do grafeno quando obtido usando a metodologia tradicional, para R$5,00/Kg, preço do “biografeno” obtido pelo método desenvolvido e patenteado pela Instituição de Ciência & Tecnologia (ICT) Inmetro, incubadora da startup.


Além da produção das nanoplaquetas de grafeno de alta qualidade, ecológicas e com preço reduzido, a “holding” Biograph e suas empresas subsidiárias contemplam a fabricação e comercialização de diversos produtos de valor agregado tais como: gás de síntese ou “syngas” a ser utilizado para geração de energia renovável, aditivo para concreto, plásticos, asfalto e tintas, substratos para biofertilizantes, biocombustíveis e biopolímeros.




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