Estudos mostram que grafeno não tem efeitos negativos na saúde

Uma investigação realizada pela Universidade de Edimburgo (Reino Unido) sugere que um nanomaterial revolucionário com enorme potencial baseado no grafeno pode continuar a ser desenvolvido sem riscos graves para a saúde humana, abrindo a porta à sua utilização em múltiplos desafios globais.

O estudo observa que a inalação cuidadosamente controlada deste tipo específico de grafeno (mais fino, super forte e super flexível) não tem efeitos adversos a curto prazo na função pulmonar ou cardiovascular. Este é o primeiro ensaio clínico de exposição controlada em pessoas e foi realizado com óxido de grafeno fino e ultrapuro, uma forma de material compatível com água. 

Participaram do estudo 14 voluntários sob condições de exposição e monitoramento clínico cuidadosamente controladas. Os voluntários respiraram o material através de uma máscara durante duas horas enquanto pedalavam em uma câmara de exposição móvel especialmente projetada. 


Os efeitos na função pulmonar, pressão arterial, coagulação e inflamação no sangue foram medidos antes da exposição e em intervalos de duas horas. Algumas semanas depois, os voluntários foram convidados a retornar à clínica para repetidas exposições controladas a um tamanho diferente de óxido de grafeno ou ar limpo para comparação. Não houve efeitos adversos na função pulmonar, pressão arterial ou na maioria dos outros parâmetros biológicos analisados.

Este é o primeiro estudo controlado envolvendo pessoas saudáveis ​​​​a mostrar que formas muito puras de óxido de grafeno, de um tipo específico A distribuição de tamanho e o caráter da superfície podem ser ainda mais desenvolvido de forma a minimizar o risco para a saúde humana.




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