Indústria 4.0 é essencial para atender as demandas da Black Friday
Uma pesquisa divulgada pela MField indica que 75,6% da população pretende fazer compras na Black Friday em 2023, um aumento de 32,2% se comparado ao ano anterior. De acordo com o estudo, entre os segmentos de produtos que despertam maior interesse dos consumidores estão moda e acessórios (39,3%), eletrônicos (37,5%), cosméticos (35,9%), calçados (33,2%) e eletrodomésticos (31,5%). Para atender à crescente demanda, a indústria precisou, ao longo dos anos, apostar em novos recursos para se preparar para a data que movimenta o mercado brasileiro.
Para Rodrigo Luiz Gigante, coordenador do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Facens, referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde e tecnologia, a Black Friday tornou-se um período bastante estratégico para a economia, pois movimenta dezenas de setores.
Indústria 4.0 é essencial para atender as demandas dos consumidores por eficiência, qualidade, segurança e customização
O especialista explica que a Black Friday ganhou cada vez mais relevância no mercado também porque a indústria tem evoluído constantemente. “As empresas utilizam dois conceitos da indústria 4.0, o uso inteligente de dados e a cibersegurança, o que agiliza muito as operações e proporciona mais precisão nas tomadas de decisão”, diz Gigante, que comenta ainda que “além da tecnologia, deve-se levar em conta o trabalho realizado pelos profissionais de engenharia de produção, que são responsáveis por analisar dados, implementar soluções inovadoras e assegurar que o consumidor receba seu produto ou serviço de forma eficiente e segura”.
O engenheiro destaca ainda que atualmente os consumidores buscam, mesmo durante a Black Friday, produtos e serviços customizados, o que aumenta ainda mais o desafio. “É essencial encontrar caminhos para oferecer esses diferenciais ao cliente, por isso, é necessário investir cada vez mais em inovações tecnológicas para automatizar processos, além de ações de experiências que humanizem a relação entre as marcas e seus públicos-alvo”, diz.
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