Maior fita de grafeno já produzida abre possibilidades práticas

Se você já ouviu falar muito sobre o potencial do grafeno e de outros materiais monoatômicos, mas ouviu pouco sobre como eles são realmente usados ​​na prática, talvez esse disco quebrado ajude a esclarecer as dificuldades.

Rajeev Dubey e colegas da Universidade do País Basco, na Espanha, quebraram o recorde de produção de nanopartículas de grafeno, que se mostraram muito promissoras para aplicações práticas, como permitir a troca de isolador para supercondutor em um único movimento.

O recorde anterior para uma nanofita era de 53 anéis, enquanto este tem 147 anéis linearmente ligados e um núcleo conjugado de 920 átomos.

A equipe chama o grafeno nanofita de "gigantesca", com um comprimento de cerca de 36 nanômetros.

A estrutura pode até parecer pequena se avaliarmos seu tamanho total, mas a equipe descobriu um fenômeno em sua nanofita que a torna uma séria competidora pelos bem mais conhecidos pontos quânticos que já estão presentes nas telas de TV.

Além do tamanho, as nanopartículas estabeleceram recordes de fluorescência, com valores de absorção e emissão que superam os pontos quânticos de carbono, enquanto competem com os melhores pontos quânticos artificiais. Em termos de absorção e emissão enquanto compete com os melhores pontos quânticos artificiais. Isso pode abrir a porta para aplicações, incluindo LEDs, lentes de tela, energia fotovoltaica e muito mais.

Além disso, o comprimento da nanofita permitiu medições de condutividade e mobilidade de portadores de carga usando espectroscopia terahertz, uma técnica que é ineficaz para estruturas menores. Valores de mobilidade de carga relativamente altos também apontam para novos usos das nanofitas de grafeno em eletrônica.