Inmetro lança programa de certificação para produtos de grafeno

O Inmetro deve lançar, até o final deste ano, um programa de certificação para produtos de grafeno. Será publicado um regulamento que proverá início a vários programas de teste de peças que contenham materiais tirados do grafite. O resultado será utilizado pelo Inmetro para saber se os produtos contêm grafeno com exigências baseadas em normas. Há planos de criar um selo que garanta a presença do grafeno no produto.


“Todo mundo vem ao Inmetro para saber se esse material é mesmo grafeno e não outro derivado do carbono para que poderemos usá-lo com segurança em ténis, tintas e capacetes”, diz Joyce Araujo, pesquisador e diretora do Surface Science Institute. Fenômenos de filme Finense, Divisão de Medição de materiais, Vice-Diretor, Divisão de Medição de materiais do Inmetro.

Segundo Araujo, o potencial de produção de grafeno no Brasil é de cerca de 500 kg por ano, mas hoje chega a apenas 1 kg por mês. Apesar do grafeno ainda ser muito pouco utilizado, do país ter opulentos reservas de grafita e ainda ser importado, a mudança de propriedade do material contém 0,1 %.


Em março deste ano foi o primeiro encontro do Newsgroup Grafeno Inmetro coordenado por Araujo. Na ocasião foi apresentado o projeto Inova Grafeno para desenvolvimento de materiais de referência de óxido de grafeno para certificação de produtos industriais. Além disso, foi publicada a primeira norma brasileira para caracterização de gráficos (ABNT ISO / TS 21356-1), publicada pela Associação Brasileira de normas tecnológicos (ABNT). Segundo o pesquisador, o Inmetro coordenou toda a parte científica da tradução da norma.

O Inmetro tem estudado o grafeno há anos e possui um parque tecnológico completo de testes. “O Inmetro tem os equipamentos necessários não só para fornecer o laudo e certificação de qualidade, mas também fazer os testes para a indústria até o produto final”, diz Araujo. Dos 200 doutores do Inmetro, 20 trabalham na equipe do grafeno.


20 empresas e instituições científicas já estão credenciadas como laboratórios de ensaios do Inmetro. São recebidos cerca de 20 pedidos de análise de amostras por empresas a cada mês, informou o instituto.




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