Marcapasso de grafeno trata arritmia cardíaca com luz

Parecido com uma tatuagem temporária, a tatuagem eletrônica de grafeno é mais fina do que um fio de cabelo, mas ainda funciona como um marcapasso clássico.


Cientistas usaram o grafeno para criar um protótipo de implante cardíaco que tem potencial para fazer o mesmo trabalho dos marcapassos, só que muito mais fino e gastando quase nada de energia.

Ao contrário dos atuais marcapassos e desfibriladores implantados, que exigem materiais duros, rígidos e mecanicamente incompatíveis com o corpo, o novo dispositivo se funde suavemente ao coração para, simultaneamente, detectar e tratar batimentos cardíacos irregulares.

O implante é fino e flexível o bastante para se adaptar aos contornos delicados do coração, bem como elástico e forte o suficiente para suportar os movimentos dinâmicos de um coração batendo.


Depois de implantar o dispositivo em ratos, os pesquisadores demonstraram que a tatuagem de grafeno consegue detectar ritmos cardíacos irregulares e, em seguida, fornecer estimulação elétrica por meio de uma série de pulsos, sem restringir ou alterar os movimentos naturais do coração.

A tecnologia é opticamente transparente, permitindo que os pesquisadores usassem uma fonte externa de luz óptica para registrar e estimular o coração por meio do dispositivo. Nos experimentos com os animais, isso não apenas permitiu diagnosticar e tratar as doenças cardíacas, como também abre novas possibilidades para a optogenética, um método para controlar e monitorar células individuais com luz.

O implante permaneceu estável por 60 dias em um coração batendo ativamente na temperatura corporal, o que é comparável à duração dos marcapassos temporários usados como pontes para marcapassos permanentes ou para o gerenciamento do ritmo cardíaco após cirurgia ou outras terapias.




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