Próteses robóticas podem ser hipersensíveis com novos sensores feitos com grafeno

O projeto de pesquisa da Universidade do Oeste da Escócia (UWS), mostra sensores confeccionados a partir de espuma de grafeno 3D que pretendem melhorar as habilidades motoras e a destreza das próteses robóticas.

O diretor do Institute of Thin Films da UWS e pesquisador principal do projeto, Des Gibson, conta que está animado com os avanços ocorridos na indústria robótica nos últimos anos, principalmente na área que investe nas capacidades sensoriais dos sistemas robóticos.


O material utilizado para a confecção desses sensores, o grafeno 3D, quando colocado sob pressão mecânica, muda dinamicamente sua resistência elétrica, detectando e adaptando-se facilmente à faixa de pressão necessária, do leve ao pesado, para realizar a atividade proposta.

O co-fundador e Diretor Científico da Integrated Graphene, Marco Caffio, afirma que a “nova espuma de grafeno 3D, tem a capacidade de imitar a sensibilidade e o feedback do toque humano, o que poderia ter um impacto transformador na forma como a robótica pode ser usada para uma série de aplicações do mundo real, desde a cirurgia até a fabricação de precisão.”


Outros especialistas destacam a importância vital do uso de sensores de pressão dentro da robótica e da eletrônica vestível. O doutor Carlos Garcia Nunez, da Escola de Engenharia da Computação e Ciências Física da UWS os benefícios do uso da espuma de grafeno 3D.

O próximo passo da pesquisa buscará aumentar ainda mais a sensibilidade dos sensores, antes de desenvolver outras aplicações de uso em sistemas robóticos.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

UCSGRAPHENE dá início a testes com parceiro de negócios que podem resultar em ampliação da planta fabril

GAC Motor revela SUV elétrico que recarrega bateria em 8 minutos

Finep já aprovou R$ 771 milhões para projetos com grafeno