“Peixe-robô” feito com grafeno promete despoluir rios e oceanos

 A poluição gerada pelo descarte incorreto de plásticos é um dos assuntos mais comentados da atualidade. A partir dessa contaminação, a ação do meio ambiente fragmenta cada garrafinha de água, bandeja de isopor e sacolinha de mercado em pedaços cada vez menores: é nesse ponto que o perigo dos plásticos, agora microplásticos, torna-se crítico!

Com o intuito de solucionar problemas da poluição em mares e rios, pesquisadores chineses desenvolveram um peixe-robô a base de grafeno capaz de nadar pelos oceanos e se “alimentar” das micropartículas de plástico.


O dispositivo, que mais se parece com uma minúscula rede que fica boiando e captura os microplásticos existentes na superfície da água, possui 13 milímetros de comprimento e se desloca a uma velocidade similar à do plâncton, isto é, ele “nada” a cerca de 3 centímetros por segundo, o que representa uma performance superior ao desempenho da maioria dos robôs artificiais existentes hoje que se destinam a funções semelhantes.

Sua rede de grafeno possui modificações em pontos específicos, as quais fazem com que os corantes orgânicos, antibióticos, metais pesados e outras substâncias presentes nos microplásticos possam interagir com o dispositivo e, assim, ficarem retidas juntamente com os micropedaços de plástico.

Os pesquisadores explicam que o peixe-robô está em suas fases iniciais de desenvolvimento e, no momento, constitui uma prova de conceito, isto é, não será liberado prontamente nos oceanos. Apesar disso, o peixe-robô é uma grande promessa no que diz respeito à detecção e coleta de micromateriais dispersos nos mares.




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