Habitações espaciais poderão ter estruturas à base de grafeno

De olho na demanda em potencial para assentamentos humanos além da Terra, resultante da cada vez mais crescente exploração do espaço, especialistas da Universidade de Manchester se uniram à companhia de arquitetura global Skidmore, Owings & Merrill (SOM) para desenvolvimento de projetos e fabricação de habitações espaciais.

E, para isso, os cientistas farão uso de um dos materiais mais fortes e leves do mundo, e o mais fino que existe, que é 200 vezes mais resistente que o aço e considerado um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia: o grafeno.

Em um estudo de colaboração internacional, Vivek Koncherry, pesquisador doutor da Universidade de Manchester, e sua equipe – apoiados pelo Graphene Engineering Innovation Center (GEIC) – estão criando um protótipo em escala de um habitat espacial com vasos pressurizados projetados para funcionar em um ambiente espacial.

Arquitetos da SOM, que estão por trás do edifício mais alto do mundo – Burj Khalifa, em Dubai – estão contribuindo com conhecimentos de design e engenharia para a arquitetura dos projetos de habitações no espaço.

Os cientistas acreditam que, nos próximos cinco a 10 anos, a maioria dos governos deve querer uma presença permanente no espaço para gerenciar a infraestrutura crítica, como redes de satélite – bem como considerar a oportunidade potencial de acesso a recursos baseados no espaço e maior exploração científica.

 


 

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