Uso do grafeno coloca o Brasil na vanguarda da produção de energia limpa

O Brasil entrou no ranking dos 10 países que mais instalaram sistemas desta matriz energética em 2020, de acordo com o mapeamento realizado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).


O setor de energia solar tem ampliado o uso do grafeno, um mineral de alto desempenho na condução fotovoltaica, e tende a ampliar a fabricação de telhas que contêm o material, a um custo mais acessível. Por aliar sustentabilidade e economia, a geração de energia solar começa a deixar o patamar de tendência e se tornar uma solução escolhida por brasileiros de diferentes classes sociais para reverter o quadro de constantes reajustes tarifários nas contas de energia elétrica, que tanto pesam no bolso do consumidor, quanto refletem a crítica situação dos reservatórios das principais hidrelétricas no país.

Diante deste cenário, novas tecnologias começam a chegar ao mercado brasileiro justamente com a missão de popularizar a geração de energia fotovoltaica, como é o caso das telhas solares, fabricadas com plástico 100% reciclado e compostas por cápsulas de grafeno, capazes de absorver os raios do Sol, mesmo em dias nublados e chuvosos, sem comprometer a capacidade de gerar eletricidade, porque elas têm a capacidade de armazenar a energia não consumida.


Considerado “o material do futuro”, o grafeno tem como matéria-prima o grafite, cuja maior reserva mundial fica no Brasil, portanto a nova tecnologia em telha solar surge como o produto escalável que os fabricantes de grafeno precisavam para alavancar em escala industrial a produção do material, conhecido por excelentes propriedades, como resistência, leveza, transparência, flexibilidade e condutividade elétrica.

Com a tecnologia aplicada para captação de luz solar, uma residência se tornará autossuficiente em produção de energia, segundo a média nacional de consumo, com a instalação de apenas quatro telhas. Cada telha é fabricada para gerar 30 KWh de eletricidade por mês, podendo o excedente ser vendido para as concessionárias de energia. Conforme a necessidade, o consumidor ainda pode aumentar o número de cápsulas de grafeno, fazendo com que cada telha atinja até 105 KWh.


A nova solução está em fase de certificação no Inmetro e segue para os primeiros testes em duas casas, com climas distintos, uma na região Sudeste e outra na região Sul do país.




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