Robôs industriais ganham destaque na Indústria 4.0 com maior velocidade, eficácia e precisão

 A robótica avançada interage fisicamente com as pessoas ou com o ambiente e é capaz de modificar seu comportamento com base em dados de sensores.


A automação faz parte do universo da Indústria 4.0, que utiliza os robôs industriais como métodos econômicos os quais reduzem falhas humanas, eliminam desperdícios, melhoram a produtividade e geram resultados na qualidade dos produtos, segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A McKinsey, empresa de consultoria empresarial americana, estima que, até 2025, os processos relacionados à Indústria 4.0 poderão reduzir os custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, reduzir o consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho entre 10% e 25%.

Um robô industrial é um manipulador multifuncional capaz de ser controlado, tanto manualmente quanto automaticamente, e de ser reprogramado várias vezes, podendo possuir três eixos de movimentação, ou mais, lineares ou rotacionais, de acordo com a norma ISO 8373, citada pela International Federation of Robotics.


Existem atualmente diversos tipos de robôs pensados e desenvolvidos para vários tipos de aplicação. Porém cada robô possui algumas características que devem ser levadas em consideração para uma correta escolha. São elas: o grau de liberdade (determina quantos eixos deve possuir para realizar os movimentos da aplicação), a zona de trabalho (quanto espaço terá para realizar tarefas e o alcance necessário), a carga a suportar (um dos parâmetros mais importantes, onde define peso que necessita manipular e a escolha que atenda a especificação), velocidade de movimentação (dependendo de cada aplicação especifica, máximas e mínimas) e a repetibilidade (definido de acordo com a tarefa e as necessidades do processo).

Segundo o SENAI, o uso de tecnologias na indústria permitiu aumentar em 22%, em média, a capacidade produtiva de micro, pequenas e médias empresas dos segmentos de alimentos, bebidas, metalmecânica, moveleiro, vestuário e calçados. Pesquisas realizadas por diversas consultorias têm estimado os impactos que o avanço da digitalização poderá ter sobre a competitividade do Brasil. Estima-se que a implementação de novas tecnologias deverá impactar o PIB brasileiro em aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030.




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