Pesquisadores desenvolvem curativo à base de grafeno
Um curativo com atividade antimicrobiana que restaura o tecido da pele com mais rapidez e menos custos. É esse o conceito básico do curativo de pele à base de biocelulose e nanopartículas de grafeno modificado que vem sendo desenvolvido, desde o fim do ano passado, por uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Ao mesmo tempo em que atua no controle das condições fisiológicas para a restauração do tecido epitelial, este curativo apresenta propriedades antimicrobianas. O que acaba por diminuir o tempo do tratamento e elevar as vantagens do novo produto ante os curativos tradicionais
Além de absorver o excesso de fluidos provenientes da lesão, o curativo consegue manter a umidade adequada no leito da ferida, auxiliando na proliferação das células epiteliais. Por ser flexível, também se adapta facilmente à superfície da lesão, mas mantendo uma baixa aderência, o que evita dano ao tecido reparado durante as trocas de curativo. Consequentemente, promove menos dor e mais conforto ao paciente.
O curativo bioativo desenvolvido tem como principal componente o grafeno. O material, bem como seus derivados, apresenta “propriedades fundamentais” para aplicações na área biomédica. Já a membrana de biocelulose possui alta porosidade, pureza, hidrofilicidade e uma alta capacidade de transmissão de gases.
Todas essas características a tornam um material ideal para produção de um curativo.
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