Grafeno pode superar fibras ópticas atuais no ramo das telecomunicações

As fibras ópticas feitas com fios de silício são consideradas as melhores estruturas para transferência de dados em alta velocidade e por longas distâncias. Mas, agora, cientistas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, querem usar o grafeno para melhorar o desempenho dessas transmissões.

Eles conseguiram fabricar as menores fitas de grafeno já produzidas até hoje, usando um método de escalonamento que faz com que o material seja uma excelente alternativa para a utilização em telecomunicações no futuro.


Nos testes, os pesquisadores projetaram diferentes comprimentos de onda de luz infravermelha nas estruturas, para identificar os pontos de interação com maior força, conhecidos como onda ressonante. Com isso, eles descobriram que, conforme a largura da banda diminui, o mesmo ocorre com o comprimento dessa onda ressonante, indicando que comprimentos de ondas mais baixos significam energias mais altas.

Durante os experimentos, eles também conseguiram ajustar as fitas, aumentando a intensidade do campo elétrico das estruturas de grafeno. Ao comparar os dados, os cientistas perceberam que nas fitas mais finas ocorre um efeito chamado de “blueshift”, com uma mudança de energia maior do que a esperada.

Como falta pouco para atingir a meta que varia de 8 a 10 nanômetros, a próxima fase do estudo vai ser concentrada na fabricação de fitas de grafeno ainda mais estreitas, capazes de transmitir ondas de luz com uma eficiência muito maior e de maneira mais confiável do que as fibras ópticas usadas atualmente na área da telecomunicação.




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