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Centro da USP utilizará nanotecnologia para tratar câncer e doenças raras

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O Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP vai sediar um dos novos centros temáticos apoiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) com o objetivo de desenvolver novos sistemas de diagnóstico e terapias avançadas que utilizam a nanomedicina para aplicação em câncer e doenças raras, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME). O centro será mantido pelo IFSC, com professores e pesquisadores em atividades de pesquisa e extensão, incluindo colaborações externas, como pesquisadores do Hospital de Amor (Barretos), da Faculdade de Medicina (FM) da USP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em São Paulo, além de diversas instituições internacionais. O uso da nanomedicina em doenças raras representa um novo paradigma terapêutico, especialmente para pacientes que até então tinham poucas ou nenhuma opção de tratamento. O novo centro vai propor soluções de alta tecnologia, com segurança, personalização e potencial para levar essas terapias à prática clínica em l...

Nova molécula com grafeno promete aplicações eletrônicas sem precedentes

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Uma equipe internacional de pesquisadores, sintetizou uma nova molécula baseada em uma dupla camada de grafeno com propriedades semicondutoras excepcionais. Publicada na Nature Chemistry , a descoberta abre novas possibilidades para a eletrônica molecular, combinando a estabilidade e a condutividade do grafeno com o comportamento dos semicondutores, ajustável por meio da engenharia molecular.  Essa descoberta não apenas se aprofunda na física dos materiais bidimensionais, como também pode marcar o início de novos dispositivos nanoeletrônicos, sensores e até mesmo transistores em escala atômica. A estrutura desta nova molécula é particularmente interessante. Ela consiste em dois nanografenos empilhados precisamente em uma orientação predefinida, conectados por uma estrutura orgânica rígida. Este design mantém um espaçamento constante de aproximadamente 3,4 Å entre as camadas, uma distância comparável à do grafite, mas sem as irregularidades dos materiais a granel. Graças a esse alin...

Dispositivo com grafeno é capaz de simular paladar humano

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Um estudo, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, destaca o uso de camadas de grafeno oxidado. O novo dispositivo combina grafeno e aprendizado de máquina, promete detectar sabores em condições úmidas com 90% de precisão. Essa inovação pode ajudar a restaurar o paladar em pacientes com condições neurológicas, como Parkinson e esclerose múltipla. Os pesquisadores treinaram o dispositivo para reconhecer sabores como salgado, amargo, doce e azedo. Utilizando amostras químicas, como cloreto de sódio e sulfato de magnésio, o sistema foi capaz de identificar sabores complexos, como café e refrigerante, mesmo em substâncias que não havia encontrado antes. Novo dispositivo com grafeno e aprendizado de máquina detecta sabores em condições úmidas, oferecendo esperança para pacientes com perda de paladar. Andrea Lavazza, neuroeticista da Universidade Pegaso, ressalta que essa tecnologia representa um avanço significativo na busca por restaurar a percepção do gosto. Embora o...

Como a IoT está moldando o futuro das empresas

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A internet das coisas (IoT) é uma das principais responsáveis pela indústria 4.0, uma revolução digital que traz tomadas de decisões específicas e em tempo real baseadas em coleta de dados integrados e resultados específicos.  Os dispositivos de IoT se tornam sistemas super integrados, que coletam dados e comunicam o que encontram por meio da internet para um conjunto de serviços e softwares. Assim, esses dispositivos analisam os padrões encontrados nos dados e podem tomar decisões informadas e responder ao ambiente e às suas tarefas de modo inteligente. A automação do mercado por meio da tecnologia IoT contribui para maior eficiência de processos, o que leva à redução de custos e aumento de produtividade. As máquinas se tornam conectadas entre si e com outros ambientes, como a gestão dos equipamentos e da condição de operação de cada componente, evitando erros simples e prevenindo manutenções.  Também é possível gerenciar dispositivos à distância, retornando à ideia principal...

Empresa europeia cria chip com grafeno que "escreve" no cérebro

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A proposta da InBrain é simples e radical: transformar o cérebro em uma interface programável. Hoje, o foco é o Parkinson — doença neurológica que mais cresce no mundo, mas o princípio vale para várias condições: epilepsia, sequelas de AVC, distúrbios motores. Diferente das tecnologias atuais, que usam eletrodos rígidos e imprecisos, a InBrain aposta no grafeno. Ele permite construir sensores ultrafinos, flexíveis, que se adaptam ao tecido cerebral e transmitem sinais com maior clareza. Combinado à inteligência artificial, esse sistema não só detecta padrões anormais como também reage a eles em tempo real. É como se o chip pudesse corrigir um erro antes que o sintoma apareça. Willem, diretor da InBrain Neuroelectronics, descreveu como eletrodos de grafeno do tamanho de um glóbulo vermelho estão aprendendo a “ler e escrever” no córtex humano. O plano é lançar o primeiro produto em 2026: um sistema de mapeamento cerebral de alta precisão para apoio em cirurgias neurológicas. A partir daí...