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Descoberta brasileira transforma o grafeno verde em realidade

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O grafeno é um material revolucionário que pode transformar as mais diferentes indústrias. No entanto, a produção do grafeno a partir de fontes renováveis tem sido um desafio. Porém, cientistas brasileiros e portugueses descobriram uma solução para esse problema: a tecnologia de grafeno verde induzido por laser (gLIG). Essa tecnologia usa fontes de carbono renováveis, como madeira, folhas, cortiça, cascas e celulose, para produzir grafeno. Essa descoberta tem o potencial de reduzir o lixo eletrônico e contribuir para a criação de dispositivos sustentáveis. Os pesquisadores destacam que a gLIG pode ser usada em várias aplicações eletrônicas, como supercapacitores, sensores, eletrocatalisadores e nanogeradores triboelétricos. Além disso, o gLIG pode ser usado em sistemas de armazenamento de energia, eletrocatálise, tratamento de água e sensores. Os cientistas envolvidos nessa pesquisa incluem Pedro Claro, Luiz Henrique Capparelli Mattoso e José Manoel Marconcini da Embrapa Instrumentação...

Grafeno acelera amadurecimento de "minicérebros" aponta estudo sobre Alzheimer

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A iniciativa do Instituto de Células-Tronco Sanford da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) conta com a participação do brasileiro Alysson Muotri , professor de pediatria e diretor do Centro Integrado de Pesquisa Orbital de Células-Tronco Espaciais da instituição. B atizado de Estimula ção Óptica Mediada por Grafeno ( GraMOS , na sigla em inglês) utiliza propriedades optoeletr ônicas do grafeno para converter luz em sinais elétricos. “Usando grafeno e luz, conseguimos estimular os neurônios a formarem conexões e amadurecerem mais rapidamente, sem as ferramentas optogenéticas tradicionais”, disse Elena Molokanova , Ph.D., coautora correspondente, CEO e inventora da tecnologia GraMOS na NeurANO Bioscience . “É como dar a eles um leve empurrão para crescerem mais rápido — essencial para estudar doen ças relacionadas à idade em uma placa de vidro.” Uma das pesquisas mais revolucionárias sobre Alzheimer acaba de dar mais um passo importante: cientistas criaram um método para a...

Língua artificial de grafeno é capaz de imitar paladar humano com precisão

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Uma pesquisa divulgada pela renomada revista PNAS revelou uma criação inovadora: um sensor gustativo artificial desenvolvido com membranas ultrafinas de óxido de grafeno, que consegue detectar e interpretar sabores diretamente em meios líquidos, assim como fazem nossas papilas gustativas. O mecanismo utiliza finas camadas de óxido de grafeno como um filtro molecular seletivo, permitindo que apenas os íons associados ao sabor atravessem microcanais, gerando assim assinaturas elétricas características. Esses padrões permitiram ao dispositivo identificar sabores com crescente exatidão à medida que “aprendia” a reconhecê-los. Nos testes, o paladar artificial demonstrou eficiência entre 72,5% e 87,5% na identificação dos gostos primários (doce, amargo, salgado e azedo). Para bebidas complexas como café e refrigerantes, a precisão atingiu impressionantes 96%, graças aos perfis elétricos mais distintos dessas composições. Sistemas anteriores de detecção eletrônica de sabores necessitavam oper...

Modernização torna indústria nacional 22% mais produtiva

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Segundo dados do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), empresas que passaram por piloto de Indústria 4.0 alcançaram aumento médio de 22% na produtividade com a instalação de sensores, IoT e coleta de dados em tempo real. Em projeto-piloto realizado pelo SENAI em 2019, com 43 indústrias distribuídas em 24 estados, a aplicação de tecnologias de baixo custo como sensores e conectividade resultou em ganhos médios de produtividade de 22% para micro, pequenas e médias empresas. A Indústria 4.0 no Brasil se apoia fortemente em tecnologias como IoT industrial, sensoriamento e sistemas MES (Manufacturing Execution Systems). Esses sistemas capturam dados nas máquinas, rastreiam eventos produtivos e alimentam dashboards com indicadores como OEE para monitoramento em tempo real. O uso desses instrumentos permite a coleta de dados que geram análises preditivas de falhas, controle de qualidade e tomada de decisão ágil. O impacto financeiro é percebido porque os instrumentos de medição...

Centro da USP utilizará nanotecnologia para tratar câncer e doenças raras

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O Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP vai sediar um dos novos centros temáticos apoiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) com o objetivo de desenvolver novos sistemas de diagnóstico e terapias avançadas que utilizam a nanomedicina para aplicação em câncer e doenças raras, incluindo a Atrofia Muscular Espinhal (AME). O centro será mantido pelo IFSC, com professores e pesquisadores em atividades de pesquisa e extensão, incluindo colaborações externas, como pesquisadores do Hospital de Amor (Barretos), da Faculdade de Medicina (FM) da USP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em São Paulo, além de diversas instituições internacionais. O uso da nanomedicina em doenças raras representa um novo paradigma terapêutico, especialmente para pacientes que até então tinham poucas ou nenhuma opção de tratamento. O novo centro vai propor soluções de alta tecnologia, com segurança, personalização e potencial para levar essas terapias à prática clínica em l...